Muitas pessoas compram ou adotam pets e acreditam que os cuidados com
eles se resumem apenas a alimentação e banho. No entanto, existe um ponto que é
fundamental para garantir a saúde do animal e da família: a vacinação. Não há
um programa único de imunização para todos, pois o veterinário pode determinar
o período mais propício para o animal, podendo variar, inclusive, entre machos
e fêmeas. Porém, desde o início da vida, os bichos devem receber doses de
vacinas para evitar doenças.
No caso dos cachorros, a primeira vacina a ser aplicada é conhecida como
óctupla, pois previne oito tipos de doenças: cinomose, hepatite infecciosa,
parainfluenza, parvovirose, coronavirose e dois agentes da leptospirose. Além
disso, o mesmo vírus que protege contra hepatite também combate a tosse dos
cachorros, conhecida como gripe canina. Para os gatos a vacina é quádrupla e
combate a rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleukopenia. Todas as
doenças são infecciosas e graves.
Doses têm que ser reforçadas
Depois de receber a primeira dose, as vacinas devem ser reforçadas. São
três doses no total, que devem ocorrer com um intervalo de 30 dias. Após o
processo inicial, a imunização deve ser refeita uma vez ao ano. Um detalhe
importante: os animais só devem receber as vacinas após serem vermifugados.
Além disso, existem diversas outras no mercado para prevenir diferentes doenças
e, por isso, o veterinário deve ser consultado. Outra vacina é a antirrábica,
que previne contra a raiva, doença infecciosa, que transmitida aos seres
humanos pode até causar a morte.
Reações adversas
-Nos cães, as picadas podem gerar inchaços na face, na língua e até
coceira, mas essas reações são passageiras.
-Em gatos, as reações são mais raras. Esses bichos são mais resistentes e
dificilmente têm efeitos colaterais. Mesmo assim, o animal também deve ser
observado.
-Outro ponto importante é sempre guardar a carteirinha de vacinação do
animalzinho.
(Diário Catarinense)
HORA DE SANTA CATARINA
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